Pesquisar este blog

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Até quando irá durar a minha inocência? Não suporto mais levar surras da vida, e das pessoas nas quais costumo confiar para compartilhar alguns sentimentos. Às vezes, parece que só eu levo a sério, para elas é só mais uma diversão. Fazem-se de apaixonadas, contam algumas mentiras, fazem de tudo para te convencer de que são confiáveis e que estarão sempre ali. Mas, a verdade nua e crua é que são exatamente essas pessoas que costumam dar as costas primeiro. Minha mãe, por exemplo, nunca me disse isso. Ela nunca precisou dizer que estaria sempre comigo, nunca precisou dizer que eu poderia confiar nela, nunca precisou prometer me amar para sempre. Quando a pessoa te ama de verdade ela não precisa dizer nada disso. E sabe por quê? Porque você confia nela o suficiente, você vê pelas coisas já feitas, você percebe pelo modo como é tratado, pela maneira que a pessoa te olha, fala contigo. Você sente isso. Não é porque é amor de mãe, é porque é amor de verdade.
As pessoas partem do princípio de que uma mentira contada várias vezes torna-se uma verdade. Por isso elas dizem tantas vezes o quanto te ama, que nunca irá te trair, o quanto você é importante para ela, e que estará sempre ao seu lado. Baboseira pura. Não importa o quanto você se esforce, o quanto você lute pela pessoa, a maioria delas, -digo maioria por experiência própria- irá te descartar depois que conseguir o que queria. Por que motivo alguém estaria se envolvendo, se não há amor, se não fosse por interesse? Quando há mentiras, não há amor. O mais sincero e verdadeiro amor é como um copo de água cristalina em um copo transparente de vidro. Não há nada para se esconder... Já o que as pessoas chamam de amor, é um outro líquido guardado em um copo colorido.


-Notas.