Pesquisar este blog

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Nós


É muito ruim quando a gente quer falar alguma coisa, mas dá um nó na nossa garganta e não conseguimos falar nada... E quando você quer ouvir uma música e tira seu fone do fundo da mochila, e ele está todo enrolado? É um saco... Ah, e quando você está com pressa e vai colocar o sapato, mas ele está com aquele nó apertado que você pensa em desfazer com o dente, mas dá graças a Deus por conseguir desfazer antes de levar à boca. E quando você percebe que está apaixonado, e fica sem saber o que fazer, perde o sono todas as vezes que deita na cama, sua cabeça dá um puta nó... Tem nós que são bonitos, tipo um nó marinheiro, ou um nó de gravata bem dado. Dependendo da gravata e da camisa, fica bem elegante.

A vida é cheia de nós, para onde quer que se olhe, irá encontrar um nó em algum lugar... Nós bonitos, nós chatos, nós complicados... Se eu pudesse fazer nós eu faria um só... Eu faria um nó bem no nosso destino. Tipo aquele nó de sapato, ruim de desfazer... Tipo um nó de gravata, elegante e bonito... Um nó que envolvesse firmemente, um nó seguro... Ah, como eu queria fazer nós como esse... E de todos os nós, só me falta um... É aquele tipo de nó que não se faz sozinho, chama-se    NÓS DOIS.

Matos e rosas


Todas as pessoas possuem um jardim para cultivar.
Há quem queira ter plantações e ganhar muito dinheiro,
Como há quem queira plantar rosas para ter o que admirar.
Mas, convenhamos... Nem todo mundo nasceu para ser jardineiro.

Meu jardim anda meio assim, meio morto, meio largado.
Tem mato pra todo lado. Já capinei, já arranquei pela raiz...
Mas, os matos cismam de brotar... Deve ser o chão molhado.
Quanto mais você arranca, mais ele insiste em nascer!  -De tudo já fiz-

A ideia inicial era fazer um canteiro, e fazer um roseiral.
Mas, as rosas não vingavam, sequer davam brotos.
E os matos, esses reinavam... Virou um tremendo matagal.

Não adianta avisar... Deve ser algo que o vento traga.
Ele torna o solo infértil, e assim as rosas não brotam.
E meu jardim fica assim, sem vida, cheio de praga.


Faxina



Andei ausente sim. Todo mundo precisa de um tempo.
Mas, uma hora a gente sempre acaba voltando para casa...
A gente tem que arrumar a bagunça, tirar a poeira de dentro;
E começar a faxina de fato. Limpar a cinza do que já foi brasa...

A chave da minha casa é o amor. Mas, a porta está trancada.
Não adianta tentar abri-la com outra coisa... O segredo é um só.
As janelas são muito altas, não tem como alcançar a sacada.
A casa sempre andou meio vazia, e sempre andou cheia de pó.

Mas comecei uma faxina e estou limpando tudo...
Desapeguei das coisas e fiz algumas doações.
Principalmente das pessoas... Joguei-as no mundo.

Chega de ficar na minha casa... Chega de acomodações.     [...]
Antes uma casa vazia a uma casa cheia de pessoas vazias...
O ruim de ter uma casa grande e vazia é que você acaba se perdendo.


domingo, 16 de novembro de 2014

Amargura, amar cura

O amor é de fato algo surpreendente...
Ele transforma a escuridão em luz.
Ele transforma o coração gelado em quente.
Ele nos enlouquece quando estamos nus.

Quando você ama nada te impede, nada te segura.
O amor é magia em si, é a força que temos sem saber.
Ele é capaz de curar, da vida, todas as tuas amarguras.
Ele rejuvenesce a alma, a essência do nosso viver.

O amor é uma beleza que poucos podem sentir.
É uma beleza que pessoas procuram ver.
Mas, o amor não é para ser visto, e sim sentido...

E é por isso que eu amo demais, sem me restringir.
Amo em silêncio, as pessoas não precisam saber...
Elas têm inveja. E é por isso que eu te amo escondido.