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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Você não sabe o que é amor

As pessoas pensam que sabem o que é o amor... Mas, não.
Por incrível que pareça, amar não é suficiente... Difícil de aceitar.
O amor é mais que um sentimento; é mais do que diz o coração.
Ele não é recíproco simplesmente porque as pessoas amam por amar.  [...]

Amor não é isso. Amor é sacrifício, amor é sofrimento, amor é conquista.
Amor é conquista. Amar é muito pouco para o amor... Amar não adianta.
Quem ama faz a pessoa amada amar à quem a ama. Como regar uma planta.
Um rega o outro, todos os dias. Se você não regar, certamente é masoquista.

Se tu me amas tens que encontrar um jeito de despertar o amor em mim.
Não adianta esperar que eu acorde amando-te por amar. Isso é loucura.
Se eu não te amo, o problema é teu. Não irei me esforçar para te amar.

Sou difícil de amar, sempre fui. Mas, não em preocupo com algo assim...
Porque se você não me conquista, você não merece meu amor, doçura.
Se eu não te amo, o problema é teu. Não adianta espernear, nem chorar.

Quem nunca


Quem nunca quis dormir e nunca mais acordar?
Quem nunca amou alguém e sofreu sozinho?
Quem nunca, no frio, quis um carinho?
Quem nunca não quis, na verdade, acreditar?

Quem nunca quis fugir de um sofrimento?
Quem nunca foi dormir pensando em alguém?
Quem nunca contou segredos para o vento?
Quem nunca quis ser forte também?

Quem nunca achou a vida sem graça?
Quem nunca chorou e fingiu ser forte?
Quem nunca segurou a dor e mostrou a raça?

Quem nunca quis ter um pouco de sorte?
Quem nunca quis morrer?
Quem nunca sofreu, não sabe a dor que é viver...

domingo, 9 de novembro de 2014

A chuva e o mar


O sol hoje nasceu escondido atrás das nuvens negras.
Dizem que a chuva é a tentativa do céu se aproximar do mar.
Uma tentativa vã, de poder tocá-lo, senti-lo sem regras.
Meus poemas a chuva, o mar o amor, as lágrimas a se formar.

Levanto da cama, vou ao banheiro dar uma mijada e me despir.
Visto-me com uma roupa confortável, bem velha e furada.
Pego meu copo sujo de whisky de ontem e começo a me despedir.
Encho-o e acendo um cigarro. Arrasto-me até a sacada...

Um trovão rasga o céu com violência, e acendo outro cigarro.
As gotas de chuva começam a cair de lado, e inclino minha cabeça.
Agora elas caem verticalmente. Tudo depende do ângulo, do referencial.

Minha febre então aumenta, e começo a me engasgar com o catarro.
Pego a garrafa e me sirvo de mais uma dose amarga de mágoa e agonia.
Meus poemas, meu corpo, a chuva. Ela, o inferno, o mar.