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domingo, 17 de janeiro de 2021

Fogo da paixão

 

Preciso confessar a mim mesmo que

A paixão é selvagem e rebelde como o fogo,

Não importa o quanto se tente controlá-lo

Ele sempre queima do jeito que quer.

 

Por vezes tenho vontade de roubar sua alma

E esconder ela dentro do meu peito

Porque dois apaixonados são dois corpos

E uma única alma.

 

É tamanha covardia

A forma como me ganha

Com as suas curvas

 

Com seu toque,

Com seu olhar, e

Com o seu sorriso bobo.

A (f)alta que você me faz

 

Eu quero estar sozinho

Sentado no meu sofá

Sozinho com você

Deitada em meu colo

 

Beijar sua testa e seu pescoço

Segurar o seu rosto

E poder guardar cada detalhe

Cada linha do teu rosto

 

Para eu poder sempre lembrar

Quando a saudade bater

E me espalhar por toda a parte

 

Como folhas de outono pelo chão.

Eu não sei o que fazer,

Fazer com essa vontade de te ver.

 

Conveniência

 

Por muito tempo acreditei 

Ou me fiz acreditar

Que algum dia

Tudo o que dizia

 

Iria de fato se consumar.

Mas, mal sabia eu

Que o fim já era esperado

Mas, me fiz acreditar

 

Em cada olhar

Em cada promessa não cumprida

Que me esqueço

 

Que tudo é uma versão de outra coisa

E de tantas palavras ditas,

Nada posso fazer com elas sem atitudes.

Meu fraco


Negar o que eu sinto hoje

É o mesmo que cuspir pra cima.

Chegar do trabalho

E receber seu abraço

 

E um sorriso de orelhas

E um fiquei com saudades

E um você demorou

E um beijo lento

 

E um tropeço no sofá

E as roupas no chão

E o suor escorrendo

 

E o seu olhar fixo no meu.

Negar o que eu sinto hoje

É o mesmo que cuspir pra cima.