Pesquisar este blog

domingo, 27 de outubro de 2013

O mar


Nas profundezas, turbulência.
Na superfície, calmaria.
Na maioria, água fria.
Na sua bruma, inocência.

Nas suas ondas, força.
Na sua cor, intensidade.
Na maioria, tempestade.
Na sua busca, moça.

Nas suas noites, ciúme.
Na maioria, chuva salgada.
Na lufada, perfume.

Na saudade, amada.
Na maioria, queria amar.
Mas seu nome, era  mar.

Mais que tudo, mas nada

É mais que um sorriso lindo e que um olhar sincero.
É mais que um abraço gostoso e noites de amor.
É mais que tudo, mas não é nada. Por hora, só dor.
É só um nada que ainda não saiu do zero.

Desse jeito, surgiu um buraco negro em mim.
Desse jeito, atraio tudo que brilha, e destruo.
Desse jeito, mato rosa por rosa no meu jardim.
Desse jeito, de tudo nada possuo.

Sem o calor, faz-se neve e meu sangue esfria.
Sem esse calor, o resto não passa de resto.
Sem aquele calor, a noite não vira dia.

Ela não conhece o sol, apenas as estrelas.
Ela é a destruidora de buracos negros.
Ela é quente, mas precisa de um eclipse.