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sábado, 19 de setembro de 2015

Amor bandido

Eu costumava ser eu mesmo, sem muitas companhias.
Buscava a minha paz, estando tudo certo ou até errado.
Achava que nunca mais me apaixonaria por alguém.
E que o inverno no meu coração duraria para sempre.

Nem todas as pessoas eram desinteressantes...
Só aquelas que eu já conhecia.
Até o dia em que olhei nos seus olhos.
Assim eu era antes de você.

Foi então que você roubou toda a minha solidão
Todo meu vazio, todo o meu medo de me entregar
A um sentimento que eu tinha medo de não sentir mais

E você  não parou desde então. Rouba-me sorrisos
Rouba-me todos os pensamentos e meu coração.
E sou completamente desinteressado em uma vida depois de você.

Nunca é o bastante


Uns querem ter mais dinheiro,
Umas querem ser mais atraentes,
O pequeno quer o do grande,
E o grande quer o do pequeno.

Uns queriam poder enxergar,
Uns queriam poder andar,
Uns queriam não sentir dor,
E eu sempre quis um grande amor.

Talvez se olhássemos mais o que temos
Ao invés de desejar tanto o que não temos,
A ausência não seria tão forte.

Talvez se nos dedicássemos na mesma intensidade
Na qual sonhamos a abundância seria maior...
Mas, acontece que a vida não é perfeita para ninguém.

Perdido no Paraíso


Santo Deus, mas que desejo incontrolável é este?
Sinceramente, não sei o que acontece quando a vejo
Que tudo começa a fervilhar dentro de mim,
E se eu fosse um vulcão estaria prestes a explodir.

Sua pele macia e fria fica arrepiada e quente,
Beijo sua nuca bem lentamente até seu ouvido
E é o suficiente para seus pelos ficarem eriçados...
Envolvo sua cintura em um braço e seus cabelos na outra mão.

Deslizo pelas curvas do seu corpo como quem já sabe o caminho,
Seus olhos conversam com os meus e então você beija meu sorriso torto,
E então você ajeita seu cabelo para que eu possa bagunçá-lo de novo.

Já não consigo me controlar, não sei o que você faz comigo.
Seu olhar é um chamado, sua boca uma prisão, e seu corpo um pecado...

Não há nada que atraia uma serpente como o paraíso.