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domingo, 26 de agosto de 2018

Um nada

 -Você está esquisito. O que foi?
-Não foi nada.
-Tem certeza?
-Não é nada.
-Tudo bem…
- É, tudo.
-O que?
-Nada. 
-Não entendi.
-O que?
-Isso.
-Tudo bem.
-Me explica…
-Já disse que não é nada.
-Você está estranho.
-Sempre fui.
[…]
            Realmente não é nada – penso comigo mesmo. Mas, um nada que dói. Um nada desconfortável. Um nada que assim como eu, vai virar saudade. Um nada, que assim como eu, não é mais frio na barriga de ninguém.