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domingo, 15 de setembro de 2013

Regras do amor

Abra as portas, as janelas, deixe o sol entrar.
Esqueça um pouco as chaves, jogue-as fora.
Vamos falar um pouco sobre o que é amar...
Regra número um: Deixe o amor ir embora.

Tudo o que é nosso encontra um jeito de voltar.
E se não voltar, é porque não era a hora...
Não é desculpa, nem motivo para se desculpar,
É um jeito leve de encarar a verdade que nos devora.

Regra número dois: Não crie regras. Nada de impor.
Deixe que flua naturalmente, como o fluxo de um rio.
Ele sabe por onde deve passar, ele sabe seu caminho...

Regra número três: Não corra atrás do amor.
Deixa que ele encontra um caminho para ti, como o rio.
Apenas sorria, abra as janelas, e não pense demais.

Mudanças


Era grande, quente, confortável, não tinha portas nem fechaduras.
Entrava-se e saia quando quisesse, o problema era que era difícil sair.
Não precisava de máscaras, por lá também não precisava de armaduras.
Mas, de repente, foi ficando lotado, e foi ficando difícil até de dormir.

As noites eram eternas, e aquilo tudo estava começando a machucar...
Sempre havia espaço para mais um até que foi ficando sem para mim.
É engraçado como a solução, às vezes, encontra uma maneira de se revelar.
Foi então que apareceu o vazio, gostou do lugar e ficou. Vazio tornou-se assim.

Foram sendo colocadas para fora, e sequer percebiam o que acontecia.
Estava de mudança. Era hora de mudar. Hora de esvaziar tudo, renovar.
Tudo partia, tanto as boas como as ruins. Partia-me, partia, mas partia.

Vazio tornou-se assim. Sem dor, sem fraqueza, sem nada e sem amar.
É necessário. Fazer mudanças é necessário. Todo começo tem um fim,
E todo fim traz um começo. E agora, o vazio ocupou todo o espaço.