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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Aletófilo

Apague a luz, deixe-me no completo e eterno escuro.
Meus olhos choram sangue ao ver a tua patranha...
Esqueça-me sozinho, pois somente assim eu me curo.
Não queria olhar em teus lindos olhos e ver uma estranha...

Afaste-se das palavras vindas da ira de um poeta...
Um cansado do teu modo de esconder os fatos...
Um, farto de toda a tua imunda, putrefeita peta.
Rasgue agora estes versos natos...

É insuportável viver com mais e mais lorota...
Deixe-me no meu eterno, que lá nada posso ver.
Suplico-te para que me deixes, cansei de ser idiota.

Por que não paras com essa persuasão podre e falsa?
De fato a vida é tua, tu tens esse direito de poder...
Mas longe de mim, antes que alguma merda eu faça.


Uma mentira quase sempre parece ser verdade. Ela somente é a forma de escondê-la.


domingo, 4 de outubro de 2009

Soneto da tua ausência

Quanto estás ausente, no meu peito abre uma cratera.
E sinto no jardim, o doce perfume das rosas da primavera.
E lembro-me de quão grande é a falta que tu me faz.
Lembro-me que é a ti a fonte de toda a minha paz.

Tu me deixas absorto, sempre pensando... e pensando...
Tu controlas de minha respiração ao meu batimento.
Quando a vejo, meu músculo estriado cardíaco vai acelerando.
Querer me afastar de ti é o mesmo que jogar palavras ao vento.

Porque o meu desejo por ti é algo sem fim, imensurável.
Amar outra mulher senão a ti, é algo imperdoável...
Se os dias passassem sem a ti, viver seria insuportável.

Se a vida não contivesse a ti, ela teria outro nome.
Se meu amor não fosse a ti, minha alma sentiria fome.
Pois é a ti o alimento que faz com que tudo funcione.