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sexta-feira, 17 de abril de 2015

DÔI MENOS NATOS FIM


Preciso encontrar uma maneira de domar os meus demônios.
O quanto antes, antes que eles acabem comigo...
É uma dor que consome de dentro para fora; enlouquecedora.
E como tudo tem uma origem, vou explicar como aconteceu.

No início era o nada, e fez-se luz. A esperança nasceu em mim.
Ela teve uma filha, seu parto foi difícil, e foi batizada de dor.
A dor se apaixonou pelo sofrimento, e tiveram um filho, o amor.
Mas, o amor...  O amor nasceu para ser par, para ser amado, não separado.

E foi então que o amor se transformou em ódio, e envenenou meu coração.
Tornou-se um palco perfeito para meus demônios me possuírem.
E consumirem-me até a última lágrima tornar-se agonia.

No início era o nada, e fez-se luz.
Agora ainda é um nada, mas fez-se escuridão.
O fim, será uma luz escurecida com sangue.


(Demônios famintos)

Futuro mais que imperfeito

Sinceramente, certas coisas certamente nunca entenderei.
Como por exemplo, alguém que você tanto se desdobra;
Alguém que você tanto busca fazer por onde, estar presente;
Alguém que você faz questão de arrancar um sorriso, de ver bem.

Alguém que se mostra frágil e indefesa, sem o ser de fato.
Alguém que não cobra, mas você faz questão de dar tudo.
Alguém confusa, que confunde tudo na hora que não deveria.
Alguém que brinca com você, no momento de coisa séria.

Como pode alguém mostrar-se necessitada de você;
Enquanto você move montanhas e luta contra o desconhecido,
Para na hora em que você chegar, ela estar bem, estar com outro.

Como é incompreensível para aquele que faz tanto,
Perceber que no final das contas, tanto fez como tanto faz.
Como é doloroso amar um amor singular, no pretérito imperfeito