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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Presidio do amor


Como presidiários os dias começam a se arrastar diante de mim.
Com suas correntes barulhentas, sem me deixar conseguir dormir.
Com seus resmungos; clamando por uma justiça que não existe, sem fim.
Os dias como os presidiários, esperam por sua liberdade, para existir;

Para ter para onde ir além das grades sujas e geladas da prisão.
Eles foram condenados por falta de amor; e então postos numa cela.
Foram proibidos de passar, e assim parecia uma eternidade na escuridão.
Os dias pareciam não ter fim; como é um inferno viver sem ela...

A realidade é dura e não se importa se você a aguenta ou não aguenta.
Ela está diante de nós, e ainda assim nos recusamos a vê-la. Sim, é difícil.
É difícil admitir que precisamos de alguém quando não queremos precisar.

Se sentir saudade for sinônimo de fraqueza... Estou longe de ser forte.
Eu já não quero aquela coisa toda... Só quero ter um alguém para voltar.
Um alguém que me faça arder os olhos, como se estivesse olhando o Sol.