Às vezes, é tão ruim conhecer as pessoas no seu íntimo.
Os problemas, imperfeições e medos passam a ser seus também.
Digo, quando se conhece alguém de verdade. Pessoas pesam...
São como rochas de diversos tamanhos e pesos que
colecionamos.
Há rochas quentes, pontiagudas, pesadas, leves, bonitas,
ocas...
Às vezes, a vontade que dá é de jogar as pedras pro alto...
Uma hora o saco fica cheio delas, e você não pode jogá-las
fora.
O que podemos fazer é colocá-las no seu habitat e
deixá-las...
Mas, ainda assim, é como se você a estivesse abandonando...
Haja tolerância para lidar com todo esse peso. Haja
paciência.
E haja bom coração, para que não se use o que se sabe para o
mal delas.
Às vezes, é inevitável. De sangue quente não medimos nossas
ações.
O mais desafiador em se conhecer pessoas, é o que fazer
depois que conhecê-las.
O conhecimento é uma faca de dois gumes, fere o ferido e
quem o empunha.
Pessoas comuns não passam por nada disso...
São superficiais, e não se importam com nada.
É difícil engolir tudo isso em seco, e seguir adiante.
Mas, difícil mesmo, é carregar um saco de pedras.
Plástico bolha é melhor do que muita gente por aí.