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sábado, 3 de agosto de 2013

Primavera

As horas me queimam pela noite à sua espera.
A fome do seu rosto me mata lentamente...
Se fosse lhe dar um nome, lhe daria primavera.
És bela, dourada, perfumada e surpreendente.

Suas roupas tentam esconder parte de sua beleza,
Mas não conseguem. Seus cabelos seu sorriso,
Como as nuvens o sol, inevitável natureza...
Seu calor me fez viciado, e dele agora preciso.

Preciso do carinho das suas mãos em mim;
Meu coração está inflamado pela madrugada,
E eu preciso da minha primavera, meu serafim.

Preciso muito que chegue, e que nada, nada...
Nada a leve embora. Chega de despedidas...
Meu coração não aguenta mais uma nova ferida.