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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O que os olhos não vêem

Minto quando digo que a algo não estou preso.
Inda que para cada um há algo novo, talvez diferente...
Na tua ausência, já me tornei um tremendo obeso.
Há dias que me pergunto se por ti sou doente...

Ainda que não esteja aqui, comigo abraçada,
Gravo em minha memória as lembranças não vividas, e
Revivo-as em meus pensamentos trazidos pela lufada...
A cada dia eu vou descobrindo que tu deixas as rosas floridas.

Vinha observando o céu à noite, e veio a resposta divina.
Incontestavelmente eu descobri que tu és o que me prende.
Da noite escura, tu és aquilo o que da escuridão me ilumina.

Às vezes erramos, mas quase sempre a gente aprende.
Desde hoje eu sei que tu és a minha doce gravidade.
E mesmo sem poder ver-te, sei que és de verdade.