Pesquisar este blog

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Bate queixo


“Eu odeio visitas inesperadas” – Pensei comigo mesmo-
Mas, é inevitável. Elas sempre fazem o que querem
De uma forma ou de outra, abrindo a porta ou não
Ela vai permanecer ali, com você, esperando.

Ela estava só esperando eu abrir a porta pra deixar meu último amor sair,
Para entrar... Não adianta o que eu faça, ela não vai embora.
Ela escurece a minha casa,
Acaba com a luz do meu olhar.

Obriga-me a deitar e fechar o maxilar com força,
Numa tentativa vã de segurar o choro.
Maldita seja a solidão

Que invade o meu peito
Que possui a minha’alma

E a mata congelada.