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domingo, 27 de outubro de 2013

Mais que tudo, mas nada

É mais que um sorriso lindo e que um olhar sincero.
É mais que um abraço gostoso e noites de amor.
É mais que tudo, mas não é nada. Por hora, só dor.
É só um nada que ainda não saiu do zero.

Desse jeito, surgiu um buraco negro em mim.
Desse jeito, atraio tudo que brilha, e destruo.
Desse jeito, mato rosa por rosa no meu jardim.
Desse jeito, de tudo nada possuo.

Sem o calor, faz-se neve e meu sangue esfria.
Sem esse calor, o resto não passa de resto.
Sem aquele calor, a noite não vira dia.

Ela não conhece o sol, apenas as estrelas.
Ela é a destruidora de buracos negros.
Ela é quente, mas precisa de um eclipse.