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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dias noturnos


 Há dias em que o sol não aparecerá no céu,
A lua estará coberta pela neblina, sem luar,
E as estrelas estarão escondidas pelo véu
Da noite, sem luz, sem ter o que nos guiar.

Há dias nos quais parecerá tudo confuso,
E uma única lembrança boa, pode ser
A solução, uma coisa pequena, besta, sem uso...
Mas nem todos têm o que lembrar, mas o que esquecer.

Dias como esses, a esperança parece não existir,
Cresce a agonia, a gente diminui de tamanho,
Se questiona o porquê das coisas, com torpor.

E o desejo de encontrar aquilo que desejamos antes de dormir,
Ganha força, arrancando pedaços, alimentando o vazio estranho
O qual esperamos, de alguma forma, ser preenchido por amor.