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domingo, 5 de junho de 2011

Trem desgovernado


Certas coisas não mudam. O presente não muda o passado,
E nem toda água de torneira, chuva, garrafa, vira vinho...
Tudo é como é; não como parece ser. O inverno é gelado,
E o frio sugere calor, mas calor não se consegue sozinho...

Era criança, esperançosa, sorridente, cheia de sonhos e desejos;
Num breve movimento de abrir de fechar os olhos, hoje vejo
Quantas mudanças aconteceram, quantas noites perdidas sem dormir,
E quantas inúmeras vezes esperamos alguém para nos fazer sorrir.

Como será da próxima vez em que repetirmos o breve movimento?
O amor é como um trem, e cada estação na qual descansa é uma paixão.
Cada parada é diferente, mas todas são iguais por serem passageiras...

Palavras úmidas, cobertas de esperança, entregamos ao vento.
Às vezes, descansamos mais por estar cansados, noutras não.
Quando o trem chega no seu destino final, é pra vida inteira.