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sábado, 12 de junho de 2010

Nunca é tarde para amar



O frio é congelante e impiedoso este que invade
A madrugada que chega, juntamente com a tua
Pessoa que acaba de adentrar com minha propriedade
Sobre pernas brancas, e uma pele como a lua.

Chegastes tarde, mas não tanto para que deixasse
De possuir-te, de sentir teu calor corpóreo...
Chegastes tarde, mas não para que não a amasse
Mais... Meu amor é como um esboço arbóreo

Que a cada ramo, mais estão a surgir e completar
O espaço que falta até preencher tudo o que há,
O que há por fora, o que por há dentro de nós...

É algo que se nutre sozinho, basta deixar amar
Que o que tiver de ser, há de ser mais do que será.
És tu minha amada, de todo meu amor é a foz.