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domingo, 11 de outubro de 2009

Soneto Proibido

O escuro da noite me engole como uma baleia...
O frio penetra minha alma com uma leve lufada.
A morte seduz como um canto de uma sereia.
E vou lutando contra as vontades que surgem pela madrugada.

As gotas negras da chuva caem em um ritmo melancólico.
A vida, esta grande ferida, uma hora há de parar de sangrar...
E com base nisso tudo é impossível não ficar neurótico...
Uma hora, ah que hora, sei que ela há de cicatrizar...

Tanto me importa se o que pensas é idiotice...
Tanto me importa se este não te agrada...
Deixe-me com teu pensamento de ‘babaquice’...

Deixe-me... Estou mesmo à espera da desejada...
A desejada hora que uma hora há de chegar...
A desejada hora que uma hora há. Mudar.