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sábado, 3 de novembro de 2007

Noite profana

 

Não me peça para fazer promessas...

Não se preocupe como vou ficar.

O sofrimento não me assusta,

A dor não me surpreende mais.

 

Já cruzei o inferno algumas vezes

E minhas cicatrizes não mentem.

Se o pior acontecer, o que posso fazer

Senão suportar mais uma vez.

 

Acho que me acostumei tanto 

Que não me incomodo com o pranto

Ou com o coração apertado.

 

A dor me faz lembrar que estou vivo,

E com um sorriso no rosto, permaneço calado.

Reúno meus demônios e damos um abraço coletivo.