Não me peça para fazer promessas...
Não se preocupe como vou ficar.
O sofrimento não me assusta,
A dor não me surpreende mais.
Já cruzei o inferno algumas vezes
E minhas cicatrizes não mentem.
Se o pior acontecer, o que posso fazer
Senão suportar mais uma vez.
Acho que me acostumei tanto
Que não me incomodo com o pranto
Ou com o coração apertado.
A dor me faz lembrar que estou vivo,
E com um sorriso no rosto, permaneço calado.
Reúno meus demônios e damos um abraço coletivo.