Meus olhos ardem ao lembrar das noites
Em que tomávamos vinho e conversávamos sobre a vida,
Em uma estranha leveza pura de quem se ama
Aguardando o esgotar-se das garrafas
Para finalmente minha boca perdida no seu rosto
Pudesse encontrar a sua
E meus pés abraçar e aquecerem os seus.
Como era bom poder te amar.
Meu lar ficava na tranquilidade do seu abraço
E agora um oceano cresceu entre a gente...
Foi durante a missão na África que me dei conta
Que não se compara dores.
Nem a de quem parte,
Muito menos a de quem fica.