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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Dores partidas


Meus olhos ardem ao lembrar das noites

Em que tomávamos vinho e conversávamos sobre a vida,

Em uma estranha leveza pura de quem se ama

Aguardando o esgotar-se das garrafas

 

Para finalmente minha boca perdida no seu rosto

Pudesse encontrar a sua

E meus pés abraçar e aquecerem os seus.

Como era bom poder te amar.

 

Meu lar ficava na tranquilidade do seu abraço

E agora um oceano cresceu entre a gente...

Foi durante a missão na África que me dei conta

 

Que não se compara dores.

Nem a de quem parte,

Muito menos a de quem fica.