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domingo, 10 de maio de 2015



Quanto mais eu tento me esquivar, mais eu me aproximo. O amor é irônico, quanto mais tentamos fugir, mais estamos presos. Ele costuma acontecer quando estamos distraídos, sentados na praça ou fazendo um lanche em uma cafeteria. Não se reserva um amor como quem reserva uma mesa de restaurante. Se for, ele será imprevisível, inesperado. Não existe milagre, ou destino. O amor é coincidência. É como aquela sensação de pegar o ônibus saindo do terminal, com só uma poltrona disponível; como aquele dia que você conseguiu pegar todos os sinais de trânsito verdes e chegar à tempo no trabalho. Amor é quando você quer estar ao lado de alguém, o máximo que puder, mesmo que isso signifique se envolver no inferno que a vida dessa pessoa possa ser. Amar é deixar de tentar controlar a vida e viver para ser feliz, viver ao lado do seu amor. É quando nosso coração sorri para essa pessoa, e nós sentimos que somos capazes de amar infinitamente; é quando essa mesma pessoa torna-se tudo de melhor que conhecemos, e tudo o que queremos conhecer. O amor não se descobre uma semana depois. O amor é o sorriso do coração, é quando nossa alma fica aquecida e completa quando estamos perto um do outro. Amar é ser imortal, é plantar a imortalidade no outro. Amor é respeito; é paciência; é tolerância; é carinho; é frio na barriga; é sorrir sem motivo; é ser o motivo do riso do outro; é se sentir completo; é se preocupar; é sentir ciúmes. Como dizia o velho Bukowski, o amor é tudo aquilo que disseram, e tudo aquilo que também não disseram. Espero que o Caio Fernando esteja errado e que eu tenha nascido para sentir  viver um amor. Um amor está bom. Não existe amor pequeno, afinal, para ser amor é porque ele é grande.