Seu perfume
e sua beleza eram absurdos.
Seu sorriso
era poderoso... podia parar o tempo.
Fazia
corações acelerarem, a todo momento.
Sua pele
tinha uma espécie de relva de veludo;
Gostosa de
fazer carinho e de passar o rosto.
E quando a
encarava surgia um rubor alaranjado.
Cobria-a
então com um cobertor de beijos ilimitado.
De todos,
seus lábios são os que eu mais gosto.
Sem saber,
fui guardar meu pêssego em um pote de vidro.
Assim,
ninguém poderia tirar nada dela, sequer um cheiro.
Não era um
qualquer... aquele pêssego era um sentimento.
Certo dia o
vidro chorou e ele não era mais o mesmo...
Estava com
um tom de verde, parecia possuir por inteiro.
O pêssego
havia mofado e nada doía mais que isso naquele momento.