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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Como fumaça


Não adianta fugir de quem está no nosso coração.
Não adianta preencher o espaço vazio com nada.
Quem está no nosso coração está em toda parte.
Não se preenche o vazio com nada, se disfarça.

Não adianta segurar a mão dele se quer a minha.
Não adianta tocar os lábios dele, se pensa em mim.
De quê adianta sentir tanta coisa, mas não ter coragem?
De nada, e de nada adianta sonhar sem buscar realizar.

Não adianta ser leve e estar por toda parte sempre,
Se nem tocá-la eu posso; se não posso prendê-la ao meu sorriso.
Como se viesse feito fumaça, e fizesse do meu amor seu combustível...

De tudo que 'não adianta' ela consegue gabaritar todos os quesitos.
E quando realmente se der conta, talvez, não adiante mais.
A cada escolha uma renúncia; a cada renúncia sua, um passo adiante.