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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Teoria do universo e amor (iPod Note)

Sentado no Tijupá, assisti ao pôr do sol no horizonte. O céu passou de azul para laranja, de laranja para vermelho; e de vermelho para azul escuro... O sol se escondia em um lugar onde meus olhos não alcançavam... E assim ela se foi, junto ao sol, para longe de meus olhos.
As estrelas nasciam, e pouco a pouco, todas nasceram.
Deitei num bote salva vidas, e pus me a desenhar e interpretar estrelas. É difícil de acreditar que a maioria delas está morta... E mesmo assim, a morte não as impede de brilhar... Pelo menos não para as estrelas.
Acredito que seja assim para as paixões mais intensas, também.
Para as paixões mais passageiras, estrelas cadentes.
Para o amor...? Ah! O amor! Para esse eu não sei... O universo é grande demais, e o amor, bem, também o é, e também está em expansão... Não seria o amor o universo, e as estrelas o seu esqueleto, as paixões mortas, suas experiências e histórias?  É tão grande que é difícil de se notar.
E todo nascer do sol, é a mesma agonia...
Vejo todas as estrelas partirem, mas a vejo voltar... Sinto o calor dos seus olhos, o frio de suas mãos, e no brilho do seu sorriso é onde mora a minha felicidade.
Se fosse para abraçá-la, abraçaria como meu tudo, seguraria o mundo em meus braços; a abraçaria com meus braços, com meus pés, com meus lábios, com meu peito junto ao seu, e com a minha sobre a sua, sendo um mais um igual a um.

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