Pesquisar este blog

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Negro no Branco


Chega uma hora que a gente se esgota.
A gente cansa de ser tratado como idiota.
Ou melhor, não é a gente, não existe ‘nós’.
Na nossa galáxia não existe espaço para dois sóis.

Escarraria no seu rosto, para demonstrar o nojo.
Não olharia seus olhos, para não sentir vergonha.
É ridículo; É patético; aquele quem sonha.
Juntei tudo, desde o início, até o fundo do bojo;

Rasguei, queimei, amassei, juntei, e dei para o lixeiro.
Para se juntar ao lixo, a merda, e tudo o que não presta.
Que os vermes se alimentem, e comam tudo por inteiro.

Que os corvos venham depois, e comam o que resta.
O sangue corria nas veias queimava; em putrefação.
Lágrimas azedas, palavras sórdidas; acabou a ilusão.