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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Noites claras

Noites passo deitado em minha cama sem dormir...
Pensando; nas discussões, em como poder mudar;
Nos telefonemas nunca atendidos, sem sorrir
Pelas cartas nunca recebidas para ler e se emocionar...

Nos olhares nunca trocados, no rosto
Nunca visto, angústia maldita da espera...
Noites penso na vida e em seu desgosto,
À espera a qual chegue à louvada primavera

E ilumine teus olhos castanhos e teus cabelos,
E dê brilho a teus lábios sublimes, à tua cor...
E que principalmente do inverno espante os pesadelos...

Noites passo pensando em tudo e no amor...
Em como a vida poderia ser simples sem mudar
A essência... Quando percebo, a noite já está a clarear...



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