Pesquisar este blog

sábado, 9 de outubro de 2010

Algum dia




Preso entre quatro paredes, sem ter pra onde fugir.
A coita em minha mente não me permite esquecer,
Que em tua face há o brilho quando a vejo sorrir;
Que no teu peito, está o que preciso para viver.

Perto demais ao ponto de poder sentir o gosto
Que o vento me traz, e senti-lo levá-lo de mim.
Longe o bastante para tocar teu sublime rosto,
Conheço o abismo que é não tê-la em meu jardim.

Espaços vagos formam cárceres em meu peito,
Que acorrentam o sofrimento de não poder amá-la.
Espaços que alimentam os demônios imperfeitos

Que nos rodeiam, afastando-nos um do outro...
E os pesadelos que agora surgem, nada serão
Perto do amor que pode sentir um puro coração.

'