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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nostalgia

Sabe quando acordamos antes do sol nascer,
Para poder-nos ter um momento de quietude?
Percebemos que escolhemos outro caminho, e nesta virtude,
Percebo que talvez não seja preciso viver para saber.

E na hora que o primeiro raio matinal,
Faz um carinho em você? É como ter o amor
Como bateria. Não é diário, semanal, nem anual.
É desde o sol nascer até se pôr.

E nesse momento quase indescritível,
Vejo que sou quase invisível,
Otário e sem graça. Apenas com um lápis e papel.

Percebo que ter-te meu doce mel,
É uma tarefa quase impossível.
Nosso romance seria um pedaço de céu...


De que importa meu pundonor?
Para que me vale ser pensador,
Se de tanto pensar no amor
Eu só ganho torpor?